Israel Anuncia Intensificação de Operações Militares na Cidade de Gaza em Nova Fase de Conflito com o Hamas

Em uma recente declaração, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Eyal Zamir, anunciou que o exército israelense está se preparando para a próxima fase de sua operação militar no enclave de Gaza. O general ressaltou que o objetivo central desta nova etapa é intensificar os ataques contra o Hamas, visando uma derrota definitiva do grupo militante, ao mesmo tempo em que mantém a questão dos reféns como prioridade.

“Hoje aprovamos o plano para a próxima fase da guerra”, afirmou Zamir, destacando a estratégia de concentrar as operações na Cidade de Gaza. Essa mudança de foco ocorrerá mesmo com a continuidade das ações em outras áreas do enclave palestino. A decisão também coincide com a mobilização de direcionamento humanitário, já que os moradores da Cidade de Gaza estão recebendo tendas e outros recursos para sua relocação para o sul, em uma tentativa de preparar a população civil para os desdobramentos da ofensiva.

Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas que resultou na morte de 1.200 israelenses e no sequestro de mais de 250 reféns, a resposta militar de Israel levou a uma devastadora perda de vidas entre os palestinos, com mais de 61.000 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Este confronto tem causado sofrimento em larga escala, com relatos de deslocamento forçado, fome e destruição generalizada na região.

A declaração de Zamir veio acompanhada de uma onda de críticas internacionais. Diversos países e organizações humanitárias expressaram preocupação com as implicações humanitárias da intensificação das operações em Gaza, apontando que a escalada das hostilidades pode agravar ainda mais a situação já crítica da população civil na região.

Enquanto isso, em Israel, há expectativas de manifestações populares por parte de cidadãos que clamam pelo fim do conflito e a criação de soluções que assegurem a liberação dos reféns. As negociações para um cessar-fogo, mediadas pelo Egito e Catar e apoiadas pelos Estados Unidos, permanecem sem avanços significativos, refletindo a complexidade e a profundidade da crise que afeta tanto israelenses quanto palestinos.

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