O ISIS, que ganhou destaque novamente no Oriente Médio durante o colapso do regime de Bashar al-Assad na Síria, afirmou que um de seus membros conseguiu passar pelas barreiras de segurança do Ministério dos Refugiados e detonou um colete bomba quando Haqqani deixava o local.
O Talibã, ao anunciar a morte do ex-ministro, já havia acusado o ISIS de estar por trás do ataque. Khalil Haqqani era considerado um membro importante da Rede Haqqani (HQN), uma organização paramilitar que lutou contra as forças de ocupação no Afeganistão durante as duas décadas de guerra no país. Os Estados Unidos classificaram o grupo como terrorista e chegaram a oferecer uma recompensa de US$ 5 milhões por informações sobre o ex-ministro falecido.
O episódio reforça a instabilidade na região do Oriente Médio, com grupos extremistas como o ISIS e o Talibã atuando de forma violenta e causando mortes e destruição. A situação se agrava ainda mais com a retomada de atividades do ISIS na Síria e seus impactos em países vizinhos, como o Afeganistão.
Diante desse cenário, o governo e as forças de segurança dos países afetados precisam estar atentos e atuar de forma coordenada para combater o terrorismo e garantir a segurança da população. A morte de Khalil Haqqani representa mais uma tragédia em meio a um cenário de violência e instabilidade que assola a região.