A vaga herdada pertence ao Brasil, mas é merecidamente destinada a Isaquias Queiroz, considerado o melhor atleta do país na prova. Com apenas 29 anos, ele vai disputar sua terceira Olimpíada, buscando aumentar seu impressionante histórico de medalhas. Até o momento, Queiroz já possui quatro medalhas olímpicas: um ouro em Tóquio-2020 e duas pratas e um bronze na Rio-2016. Se conquistar mais uma medalha no próximo ano, ele se igualará a Torben Grael e Robert Scheidt, ambos da vela, como os maiores medalhistas olímpicos da história do Brasil, com cinco pódios cada.
Em entrevista ao Sportv, Queiroz mostrou-se grato pela oportunidade de herdar a vaga e citou exemplos de outros atletas que também conseguiram conquistar o ouro olímpico mesmo sem estarem inicialmente classificados. O brasileiro mencionou Sebastian Brendel e Jan Vandrey em 2016 e Yuriy Cheban, que também receberam vagas “doadas” e se tornaram campeões olímpicos. Ele aceitou a vaga com bom grado e está determinado a fazer bonito em Paris.
A realocação de vaga de Fuksa no C2 500m para o barco de dupla ocorreu devido à regra de que cada atleta só pode conquistar uma vaga em Paris. Como Fuksa também vai disputar o C1 1000, a vaga individual passou para o atleta mais bem ranqueado elegível, que é Isaquias Queiroz.
Com uma trajetória brilhante até aqui, Queiroz está focado em mais uma chance de fazer história nos Jogos Olímpicos. Sua determinação e talento o tornam um dos grandes favoritos a conquistar uma medalha novamente, reforçando seu status como um dos maiores atletas brasileiros de todos os tempos na canoagem de velocidade. O país estará na torcida por Isaquias Queiroz em Paris, na expectativa de ver mais uma atuação de excelência desse campeão olímpico.