Baseando-se em textos bíblicos, principalmente nos escritos de Daniel, Newton especulou que após um período de pragas, guerras e a ruína das nações perversas, o mundo seria reiniciado 35 anos depois. O método utilizado pelo teólogo para calcular a data do apocalipse foi o chamado “dia-por-ano”, resultando na conclusão de que isso ocorreria 1.260 anos após a fundação do Sacro Império Romano, ou seja, no ano de 2060.
Além disso, Newton afirmou em suas escrituras que após o fim do mundo, Cristo e os santos retornariam para estabelecer um reino global de paz na Terra, com duração de mil anos. Apesar de ter determinado com clareza o ano do apocalipse em seu texto, o cientista ressaltou que tal evento poderia ocorrer “mais tarde” do que o previsto, mas não via motivos para que acontecesse antes.
Em meio a essas previsões, Newton criticou a prática de conjecturas precipitadas feitas por indivíduos fantasiosos, os quais frequentemente tentam prever o tempo do fim e acabam desacreditando as profecias sagradas quando suas previsões falham. O texto com essas revelações está em exposição na Universidade Hebraica de Jerusalém no momento.
Diante dessas informações reveladas por Isaac Newton há quase três séculos, cabe a nós refletirmos sobre o significado dessas profecias e aguardar para ver se elas se concretizarão conforme previsto pelo renomado cientista.