A Polícia Civil, representada pelo Chefe de Operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, informou que as alegações da mãe serão investigadas a fundo. Se for constatado que ela realmente passou a responsabilidade para um menor, ela poderá enfrentar acusações de abandono de incapaz, aplicáveis tanto ao filho quanto ao sobrinho.
Mesmo tendo a oportunidade de pagar fiança, a mulher optou por não fazê-lo e, por isso, permanece detida no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Palmeira dos Índios, aguardando sua audiência de custódia.
O incidente começou quando um morador local ouviu o choro de um bebê vindo de um carro estacionado nas proximidades de sua residência. Preocupado, ele se aproximou do veículo e constatou que o recém-nascido estava trancado lá dentro. Sem hesitar, quebrou o vidro do carro para resgatar a criança que exibia sinais de suor excessivo, dificuldades para respirar, assaduras e desidratação.
A esposa do morador entrou em ação imediatamente, levando o bebê para dentro de casa. Lá, ela fez a higienização necessária e amamentou a criança enquanto aguardavam a chegada de socorro. Durante esse intervalo, a mãe do bebê chegou ao local e foi presa em flagrante pela polícia, que a conduziu ao CISP de Palmeira dos Índios.
O Conselho Tutelar foi acionado e imediatamente direcionou o recém-nascido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, onde ele recebeu os cuidados médicos necessários.
Este caso levanta uma série de questões sobre a responsabilidade parental e a proteção infantil, ressaltando a importância de um suporte adequado para jovens mães que muitas vezes enfrentam situações de vulnerabilidade. Agora, cabe às autoridades investigar a fundo as circunstâncias em torno deste incidente para que a justiça seja feita e para garantir a segurança e bem-estar das crianças envolvidas.
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