Irresponsabilidade da prefeitura de Palmeira dos Índios: Açude do Goiti é palco de tragédias recorrentes, colocando em risco a vida dos cidadãos.

Na manhã deste domingo (02), a cidade de Palmeira dos Índios foi marcada por mais uma tragédia no Açude do Goiti. João Barros da Silva perdeu a vida devido a um afogamento, levantando questionamentos sobre a falta de medidas de segurança no local e a negligência da prefeitura em garantir a proteção dos cidadãos.

A ausência de um posto fixo da Guarda Municipal no açude é um dos pontos que merecem destaque, já que apenas rondas esporádicas são realizadas, não sendo suficientes para evitar acidentes. Além disso, a falta de cercas ou barreiras físicas que limitem o acesso ao local torna a situação ainda mais preocupante.

Mesmo com a realização de uma reforma milionária no Açude do Goiti, que consumiu R$ 13,5 milhões dos cofres públicos, a obra não contemplou medidas básicas de segurança, como grades de contenção, sinalização adequada e fiscalização permanente. A negligência da gestão municipal contrasta com realidades de outras cidades que investem em estruturas preventivas para evitar tragédias.

O incidente envolvendo João Barros da Silva também gerou especulações entre a população de Palmeira dos Índios. Vídeos circularam nas redes sociais mostrando a vítima se debatendo na água rasa, enquanto testemunhas aparentemente não se mobilizaram para tentar resgatá-lo. As causas do afogamento ainda são investigadas, com hipóteses que vão desde a presença de lama no fundo do açude até possíveis ataques de jacarés.

A negligência da prefeitura em garantir a segurança dos cidadãos expõe a falta de compromisso da administração pública com a preservação da vida. O Açude do Goiti já vitimou mais de 40 pessoas nas últimas quatro décadas, sem que medidas efetivas fossem adotadas para evitar novas tragédias. Fica a pergunta: quantas vidas mais serão perdidas antes que a prefeitura finalmente tome ações concretas? A cidade clama por respostas e por medidas urgentes para evitar novas tragédias como a de João Barros da Silva.

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