Irmãs atropeladas por ônibus em Ribeirão Preto: uma criança morre e a outra fica em estado grave; polícia investiga o caso.

Na manhã de sexta-feira (13), um trágico acidente de trânsito deixou a comunidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em estado de choque. Duas irmãs, de apenas 3 e 12 anos, foram atropeladas por um ônibus fretado enquanto pedalavam em direção à escola. O incidente ocorreu por volta das 8 horas da manhã, quando o motorista do ônibus, em uma manobra de conversão à esquerda, não conseguiu avistar as crianças, resultando em uma colisão devastadora.

Infelizmente, a irmã mais nova, de apenas 3 anos, não sobreviveu aos ferimentos graves que sofreu durante o atropelamento. A irmã de 12 anos, por sua vez, foi encaminhada com urgência ao Hospital das Clínicas (HC), onde passou a receber atendimento médico especializado. O estado de saúde dela é considerado grave, e familiares e amigos aguardam ansiosos por notícias sobre sua recuperação.

As imagens captadas por câmeras de segurança da região mostram o momento exato em que o ônibus atinge as meninas. O motorista, ao ser interrogado pela polícia, alegou que não viu a bicicleta durante a manobra. Ele só se deu conta do que tinha acontecido ao ouvir os gritos das crianças e as buzinas de outros motoristas que estavam no local.

As autoridades policiais registraram o caso como homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal. Após prestar esclarecimentos, o condutor do ônibus foi liberado, mas a investigação está em andamento para compreender melhor as circunstâncias do acidente. A tragédia mobilizou não apenas os serviços de emergência, mas também a comunidade local, que está unida em solidariedade à família das vítimas. O caso reabre discussões importantes sobre a segurança no trânsito, especialmente em áreas onde crianças costumam transitar.

As tragédias como essa ressaltam a necessidade de maior cautela nas vias, especialmente em horários escolares, e a importância de medidas que possam garantir um trânsito mais seguro para todos. A dor e a perda enfrentadas por esta família são um lembrete de que a vida pode mudar em um piscar de olhos, e a segurança no trânsito deve ser uma prioridade coletiva.

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