O caso de Mahmood tornou-se mais complexo com o contexto de sua detenção pelo Talibã em circunstâncias controversas. Ele foi preso em conexão com a morte de Ayman al-Zawahiri, líder da Al-Qaeda, em uma operação realizada pelas forças americanas em Cabul em julho de 2022. O que complica ainda mais a situação é o relato de que Mahmood havia retornado a Cabul poucos dias após a operação, sem alertas prévios das agências de inteligência dos EUA.
Ahmad menciona que, apesar das suas repetidas tentativas de contato com a CIA para discutir a situação de seu irmão, suas solicitações foram ignoradas. Ele alega que a agência mantém um canal de comunicação ativo com a Diretoria Geral de Inteligência do Afeganistão, a qual está diretamente envolvida na detenção de Mahmood, levantando questões sobre a responsabilidade e a ação da CIA. O irmão de Mahmood enfatizou a necessidade urgente de uma negociação para garantir a libertação de seu parente, ressaltando a fragilidade da situação.
Além disso, em uma resposta afastando as acusações de que o Talibã estaria segurando Mahmood, a administração do grupo negou a detenção, dificultando ainda mais a busca por respostas. Em meio a esse cenário, o Departamento de Justiça dos EUA já havia oferecido uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que pudessem esclarecer o paradeiro do ex-chefe da Autoridade de Aviação Civil.
O caso não apenas destaca as tensões entre os Estados Unidos e o Talibã, mas também levanta preocupações sobre o futuro dos cidadãos com dupla nacionalidade em regiões de conflito. A falta de ação concreta para resolver a situação de Mahmood Shah Habibi gera inquietação e uma reflexão crítica sobre a eficácia das políticas de segurança e inteligência. As esperanças permanecem para que a situação seja resolvida, mas, por enquanto, a incerteza paira sobre a vida de uma família em dor e desespero.
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