Barret se descreve como uma sobrevivente de abuso sexual, agressão sexual, assédio e estupro nas mãos de Jermaine Jackson. Além do cantor, as empresas Jermaine L. Jackson Music Productions, Inc. e Work Records, Inc. também estão sendo processadas no caso.
A denunciante alega ter conhecido o cantor enquanto trabalhava como contratante de músicos em sua empresa, desenvolvendo “conexões pessoais/familiares íntimas”. A acusação detalha que Jermaine teria aparecido sem aviso prévio em sua residência em Los Angeles, forçando a entrada e cometendo a agressão sexual com violência.
Além disso, Rita Barrett revelou que compartilhou o ocorrido com Berry Gordy, fundador da icônica gravadora Motown Records, no dia seguinte à agressão. Entretanto, Gordy teria optado por “reter e ocultar os atos”, contribuindo para o encobrimento do crime. A vítima argumenta que essa inação permitiu que Jermaine e outros na relação comercial continuassem lucrando com a reputação do artista ao longo dos anos.
A acusação vai além, afirmando que Jermaine Jackson “se envolveu e participou de uma conspiração para encobrir ou impedir a divulgação de informações relacionadas ao abuso”. Rita Barrett alega que essa conspiração visava “ocultar evidências relacionadas à agressão sexual, incentivando o silêncio e impedindo a divulgação pública de informações sobre o incidente”.
As acusações trazem à tona um escândalo que envolve não somente o artista em questão, mas também a cúpula da indústria musical, com a acusação de que os abusos teriam sido acobertados e ignorados durante muitos anos.
Diante da gravidade das acusações, a repercussão do caso promete ser significativa, especialmente levando em consideração o status do artista envolvido. Resta agora aguardar os desdobramentos desse caso e como a justiça irá tratar as acusações apresentadas por Rita Barrett contra Jermaine Jackson e as demais empresas envolvidas.
