Lelo cumpre prestação de serviços à comunidade em Porto Feliz, interior de São Paulo, devido a sua condenação por lavagem de dinheiro no esquema conhecido como Máfia dos Fiscais, que desviou recursos da Prefeitura de São Paulo. A decisão favorável à viagem foi dada pelo juiz Diogo da Silva Castro, da 1ª Vara de Porto Feliz, após o Ministério Público não se opor.
O empresário já havia comprado as passagens de ida e volta antes da manifestação do MP e, consequentemente, da decisão judicial. Segundo seu advogado, Alexandre Imbriani, a compra antecipada ocorreu para se prevenir das oscilações de preço e também pela proximidade do evento que ele participará em Miami.
O processo contra Lelo teve início em 2015, e em 2017 ele foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) posteriormente reduziu a pena para 4 anos, o que permitiu que ele cumprisse medidas alternativas, como o trabalho comunitário.
A “Máfia dos Fiscais” atuou entre 2010 e 2013, desviando recursos da Prefeitura de São Paulo através de esquemas de corrupção envolvendo fiscais que facilitavam a liberação de obras mediante o pagamento de propinas. Lelo, de acordo com as investigações, atuou para ocultar bens juntamente com os fiscais envolvidos no esquema.