Irmão de estudante de medicina morto por policial militar se manifesta: “Nossa alegria foi embora”, relata a dor nas redes sociais.



Na madrugada de quarta-feira (20/11), um trágico incidente chocou moradores e autoridades da cidade de São Paulo. Um estudante de medicina de apenas 22 anos, identificado como Marco Aurélio Cardenas, foi vítima de um disparo fatal desferido por um policial militar em um hotel na Vila Mariana, zona sul da capital paulista. A família do jovem, marcada pela dor e desespero, viu a “alegria da casa” se dissipar diante de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

O irmão de Marco Aurélio, Frank Cardenas Acosta, que também é residente de medicina, utilizou suas redes sociais para expressar o profundo pesar e a dor irreparável causada pela perda do irmão. Em suas palavras, Frank desabafou sobre a dificuldade de lidar com a ausência de um ente querido: “Nossa alegria foi embora, a alegria da nossa casa foi embora, da nossa família. Meu melhor amigo foi embora”.

Frank ainda compartilhou lembranças e momentos que jamais poderá vivenciar ao lado de seu irmão: “Eu nunca vou ver ele se formar. Eu nunca vou ver ele ser pai. Eu não vou poder ir no casamento dele, ele não vai poder ir no meu. A gente não vai poder envelhecer juntos pra cuidar dos nossos pais. Meu irmão morreu. Ele morreu e deixou um buraco no coração, no coração de nós todos”.

O caso gerou revolta e questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos. O boletim de ocorrência registrado inicialmente pela polícia alegava que Marco Aurélio estava agressivo e resistiu à abordagem policial, contudo, as imagens do circuito interno do hotel contradizem essa versão. Na verdade, o jovem foi alvo de um disparo após ser agredido por um dos PMs presentes no local.

A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Anhembi, onde Marco Aurélio estudava, manifestou profundo pesar pela perda do aluno, apelidado como “Bilau”. Amigos, colegas e familiares prestaram homenagens ao jovem, ressaltando suas qualidades e lamentando a perda precoce de alguém tão especial.

Diante de um cenário marcado pela dor e pela injustiça, a sociedade clama por medidas rigorosas para garantir que casos como esse não se repitam. A investigação sobre o ocorrido está em andamento, e a justiça deve prevalecer para que a memória de Marco Aurélio seja honrada e sua morte não seja em vão.

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