O irmão de Marco Aurélio, Frank Cardenas Acosta, que também é residente de medicina, utilizou suas redes sociais para expressar o profundo pesar e a dor irreparável causada pela perda do irmão. Em suas palavras, Frank desabafou sobre a dificuldade de lidar com a ausência de um ente querido: “Nossa alegria foi embora, a alegria da nossa casa foi embora, da nossa família. Meu melhor amigo foi embora”.
Frank ainda compartilhou lembranças e momentos que jamais poderá vivenciar ao lado de seu irmão: “Eu nunca vou ver ele se formar. Eu nunca vou ver ele ser pai. Eu não vou poder ir no casamento dele, ele não vai poder ir no meu. A gente não vai poder envelhecer juntos pra cuidar dos nossos pais. Meu irmão morreu. Ele morreu e deixou um buraco no coração, no coração de nós todos”.
O caso gerou revolta e questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos. O boletim de ocorrência registrado inicialmente pela polícia alegava que Marco Aurélio estava agressivo e resistiu à abordagem policial, contudo, as imagens do circuito interno do hotel contradizem essa versão. Na verdade, o jovem foi alvo de um disparo após ser agredido por um dos PMs presentes no local.
A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Anhembi, onde Marco Aurélio estudava, manifestou profundo pesar pela perda do aluno, apelidado como “Bilau”. Amigos, colegas e familiares prestaram homenagens ao jovem, ressaltando suas qualidades e lamentando a perda precoce de alguém tão especial.
Diante de um cenário marcado pela dor e pela injustiça, a sociedade clama por medidas rigorosas para garantir que casos como esse não se repitam. A investigação sobre o ocorrido está em andamento, e a justiça deve prevalecer para que a memória de Marco Aurélio seja honrada e sua morte não seja em vão.