De acordo com informações obtidas pela TV Tem, a motivação para o crime teria sido uma briga por motivos financeiros entre os irmãos. As investigações avançaram com a análise dos dados do celular da vítima, que indicaram uma interrupção repentina de uma conversa no WhatsApp por volta das 7h15 do dia do crime. O telefone permaneceu inativo até 8h40, momento em que a bateria acabou.
O delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Nunes, revelou que imagens de câmeras de segurança flagraram o irmão saindo da residência às 8h30, contradizendo sua alegação inicial de que estava trabalhando como pedreiro. Ao ser confrontado, Edinilson confessou o crime, alegando que a briga resultou na morte da irmã.
A prisão do acusado foi realizada na noite de quarta-feira (21/8), depois que a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva feito pela polícia. O caso foi caracterizado como feminicídio, destruição e ocultação de cadáver.
A irmã da vítima, Viviane Moraes, relatou que Andreza foi encontrada morta no quintal, enrolada no cobertor do filho e debaixo de sacos de lixo, apenas com a cabeça para fora. Marcas de estrangulamento e ferimentos na cabeça foram evidenciados, sugerindo que ela tenha sido arrastada até uma área de mata próxima.
Andreza era conhecida por seu trabalho como manicure e por seus vídeos nas redes sociais, onde compartilhava seu talento e dublagens. O salão de beleza onde trabalhava lamentou sua morte de forma precoce e inesperada, causando grande comoção entre amigos e familiares.
A confissão do irmão de Andreza e os detalhes macabros do crime deixaram a população local chocada e consternada. O desfecho trágico dessa história reforça a importância de combater a violência doméstica e o feminicídio, que infelizmente continuam ceifando a vida de tantas mulheres em todo o país.