Especialistas ressaltam que o Fattah-1 possui potencial para superar as defesas mais sofisticadas do mundo, como as apresentadas pelo sistema Cúpula de Ferro e o sistema Flecha, utilizados por Israel. Um teste de choque ocorreu em 1º de outubro de 2024, quando um ataque iraniano utilizou esses mísseis, provando a eficácia do Fattah-1 em penetrar as defesas multicamadas do país vizinho.
O temor em Tel Aviv não é infundado, uma vez que a introdução de mísseis hipersônicos representa uma mudança no equilíbrio de poder na região. Esses armamentos são capazes de atingir alvos a longas distâncias em velocidades superiores a Mach 5, dificultando a resposta em tempo hábil dos sistemas interceptadores. Com a evolução da tecnologia militar, a corrida armamentista na região do Oriente Médio se intensifica, levantando questões sobre a segurança e a estabilidade.
Além do Fattah-1, o Irã também anunciou o desenvolvimento do míssil de cruzeiro Fattah-2, que incorpora um bloco hipersônico de planagem, indicando uma clara intenção de expandir e modernizar seu arsenal bélico. Com esses avanços, a suposta capacidade do Irã de lançar ataques precisos e rápidos acirra ainda mais as tensões entre o país e Israel.
Em suma, o Fattah-1 não é apenas uma inovação tecnológica; é uma nova variável geopolítica em um cenário já marcado por conflitos e desconfianças mútua. O impacto desta nova arma no equilíbrio de forças no Oriente Médio poderá reverberar nas dinâmicas de segurança e nas estratégias militares adotadas pelos países da região.