O ataque, ocorrido na última sexta-feira, visou especificamente alvos militares e foi parte da estratégia de Israel de retaliar atos de agressão que o país atribui ao Irã desde o início de outubro, quando o governo iraniano disparou dezenas de mísseis contra o território israelense. Embora a intenção de Israel seja reprimir capacidades militares do Irã, as autoridades de Teerã afirmaram que as instalações nucleares e petrolíferas do país permaneceram intactas após a ofensiva.
Relatos de agências iranianas relatam que as Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiram bases militares localizadas principalmente nas regiões oeste e sudoeste da capital, Teerã, sem causar danos significativos às estruturas do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. Ao mesmo tempo, a FDI confirmou que os ataques foram realizados com precisão e que suas aeronaves retornaram em segurança, destacando que os objetivos incluíam fábricas e sistemas de defesa que poderiam ameaçar Israel.
Enquanto isso, testemunhos na central de Teerã relataram a ocorrência de explosões, levando a uma crescente inquietação na população e preocupações sobre a escalada do conflito. Este ataque marca um momento crítico nas relações entre os dois países e reafirma a instabilidade que permeia a região do Oriente Médio. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, defendeu as ações de seu país, chamando-as de resposta legítima em prol da segurança nacional.
Os desdobramentos dessa situação ainda estão sendo acompanhados de perto por analistas internacionais, uma vez que a possibilidade de um confronto militar mais amplo continua em pauta. A suspensão dos voos no Irã se junta a um contexto de incerteza, levando a comunidade internacional a monitorar atentamente os próximos passos e as potenciais repercussões, tanto para o Irã quanto para Israel e outros países da região.
