A proposta do governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, visa criar um “perímetro de segurança” em Gaza, que seria posteriormente transferido para uma nova “administração civil”. Essa declaração vem em um momento em que Israel intensifica sua militarização na região, com o apoio do conselho de segurança nacional.
Baghaei ressaltou que a ocupação completa de Gaza por Israel é uma ameaça não apenas à segurança dos palestinos, mas também à paz na região. Ele citou investigações em andamento no Tribunal Penal Internacional que qualificam as ações israelenses como crimes de genocídio. A resposta iraniana critica a abordagem militarista de Israel, que, segundo Baghaei, ignora os direitos fundamentais da população palestina e demonstra uma clara intenção de opressão.
As tensões entre o Irã e Israel são históricas, e essa nova onda de acusações reflete a polarização na região. A chamada feita por Baghaei à comunidade internacional visa alertar sobre o que ele considera uma violação dos direitos humanos e um ataque à dignidade dos palestinos que habitam a faixa de Gaza.
Enquanto o gabinete de Netanyahu trabalha para consolidar o controle sobre a cidade de Gaza e desmantelar a presença do Hamas, diversas reações internacionais, especialmente de países árabes e de organizações de direitos humanos, questionam os objetivos e a moralidade das ações israelenses. Com o cenário cada vez mais carregado de tensão, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, uma vez que o futuro da Faixa de Gaza continua incerto.
A situação não apenas exige diálogo, mas um comprometimento firme com os direitos humanos e a busca por uma solução pacífica que leve em consideração o sofrimento de todos os envolvidos.