Irã pede à ONU que responsabilize EUA e Israel por agressões e compensações após conflitos que duraram 12 dias entre nações.



O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, enviou uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, solicitando que o Conselho de Segurança reconheça Israel e os Estados Unidos como os responsáveis pelas recentes agressões contra o Irã. Araghchi pediu que ambos os países assumam a responsabilidade pelos danos provocados e sejam obrigados a pagar compensações e reparações pelos ataques.

No documento, Araghchi expressa preocupação com o impacto das hostilidades e destaca a necessidade urgente de responsabilizar aqueles que iniciaram o conflito. Ele enfatiza que a ONU deve agir para evitar a repetição de tais crimes no futuro, reforçando a ideia de que justiça é imprescindível em cenários de agressão militar.

Essas solicitações ocorrem em um contexto de tensões crescentes entre o Irã e Israel, que se acirraram significativamente após uma série de confrontos. Em 13 de junho, Israel lançou uma operação militar contra o Irã, com a acusação de que o país estava desenvolvendo um programa nuclear militar clandestino. Os ataques incluíram bombardeios aéreos e sabotagens direcionadas a instalações nucleares, bem como a líderes militares e físicos nucleares iranianos.

O Irã, por sua vez, refutou as alegações e respondeu com uma série de retaliações que se prolongaram por um período de 12 dias. Durante essa escalada, os Estados Unidos também se envolveram, realizando um ataque direcionado às instalações nucleares iranianas, o que culminou em uma ação de resposta de Teerã contra a base militar de Al Udeid, no Catar. O ataque foi executado na noite de 23 de junho, com o governo iraniano afirmando não ter a intenção de aumentar a intensidade do conflito.

Após esses eventos, o então presidente dos EUA, Donald Trump, expressou esperança de que a situação pudesse se transformar em uma oportunidade para um acordo de paz duradouro no Oriente Médio. Trump mencionou que Irã e Israel teriam concordado com um cessar-fogo, que, se respeitado, colocaria um fim formal à guerra de 12 dias.

Assim, a situação no Irã continua complexa, com a ONU sendo convocada a intervir em um conflito que envolve não apenas a região, mas também potências globais cujos interesses e influências são amplamente debatidos nas esferas diplomáticas internacionais.

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