Segundo informações de fontes militares, os sistemas de defesa aérea na base Al-Asad, no Iraque, foram ativados em preparação para eventuais ataques. A alerta máximo foi declarado, levando à evacuação das tropas para abrigos de segurança. A situação se tornou crítica, uma vez que o Irã confirmou oficialmente o ataque, aumentando as preocupações sobre uma possível escalada de conflitos regionais.
Ali Khamenei, líder supremo do Irã, utilizou suas redes sociais para condenar o que chamou de “grande crime” cometido pelo “inimigo sionista”, insinuando que a retaliação seria inevitável. Além disso, em resposta aos ataques, o parlamento iraniano entrou em consenso para aprovar o fechamento do estreito de Ormuz, uma importante rota marítima que conecta o Golfo Pérsico ao Mar Arábico, essencial para o tráfego de petróleo global, uma vez que por ali transita cerca de 20% das exportações mundiais da commodity.
A escalada das tensões na região também se intensificou devido a declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu uma mudança de regime no Irã, reafirmando que os ataques americanos impactaram severamente o programa nuclear iraniano. Com o quadro atual, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, temendo que novos conflitos possam eclodir nesta região já marcada por instabilidades. A situação atual reflete a fragilidade das relações entre as potências e a necessidade urgente de diálogo para evitar um confronto militar.