Uma característica-chave do míssil Sejjil é seu combustível sólido, que permite que ele seja armazenado completamente carregado. Essa tecnologia resulta em um tempo de lançamento significativamente reduzido, aumentando a eficácia do projeto e fortalecendo sua resistência contra interceptações. Essa inovação torna o Sejjil não apenas uma arma de ataque, mas também um sistema defensivo robusto, que pode ser ativado em resposta a ameaças, como ataques aéreos ou de drones, diminuindo as chances de ser atingido antes do disparo.
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã confirmou que os mísseis de longo alcance são parte de uma estratégia de operações contínuas, enfatizando a utilização militar do Sejjil em uma fase da operação chamada “Promessa Verdadeira 3”. Os líderes iranianos advertem que os ataques aéreas se concentrarão em alvos estratégicos, incluindo bases militares e centros de inteligência israelenses.
Recentemente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma ofensiva de grande escala contra o Irã, atingindo instalações militares e nucleares. As autoridades israelenses alegaram que essa ação visava neutralizar uma ameaça direta à segurança do Estado hebreu. As hostilidades permaneceram acirradas, com ambos os lados trocando ataques, enquanto tensões diplomáticas se intensificam na região.
A utilização do míssil Sejjil notavelmente altera o panorama do confronto entre Israel e Irã, indicando uma escalada de inovações tecnológicas nas estratégias militares de ambos os países. A dinâmica do conflito continua a evoluir, com cada lado buscando não apenas retaliar, mas reforçar suas capacidades defensivas e ofensivas.