As forças de inteligência e segurança iranianas conduziram as prisões em diversas localidades, incluindo as províncias de Kermanshah, Isfahan, Khuzestan, Fars e Lorestan. Além das prisões, três homens foram executados na Prisão de Urmia, na província de Azerbaijão Ocidental, após serem condenados por espionagem em benefício do Mossad, a agência de inteligência israelense. Os acusados teriam tentado introduzir equipamentos no país, disfarçados como carregamentos de álcool, com a intenção de realizar atos terroristas.
A situação começou a se agravar em 13 de junho, quando Israel lançou uma ofensiva contra o Irã, alegando que o país estava desenvolvendo um programa nuclear militar secreto. A resposta de Teerã não tardou e foi apresentada na forma da Operação Promessa Verdadeira 3, que atingiu alvos militares israelenses. Em meio a esse cenário, os Estados Unidos também se envolveram, realizando ataques a três instalações nucleares iranianas.
Na sequência, no dia 23, o Irã retaliou com um ataque de mísseis contra a Base Aérea de Al-Udeid, localizada no Catar. Embora o ataque não tenha causado baixas, ele sublinhou a escalada das hostilidades na região. Na noite do mesmo dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que as partes concordaram em um cessar-fogo, em um aparente esforço para desescalar as tensões.
O aumento das prisões e a execução de suspeitos destacam a determinação de Teerã em agir contra o que considera ameaças à sua segurança nacional. Com a intensificação das operações de espionagem e as alegações mútuas, o futuro das relações entre Irã e Israel se apresenta incerto, refletindo um cenário de conflitos geopolíticos complexos no Oriente Médio.