Kadkhodaei criticou veementemente a ocupação israelense de territórios palestinos, sublinhando que esta ação é ilegal e não oferece legitimidade à força ocupante. Ele fez referência a resoluções da Organização das Nações Unidas e decisões do Tribunal Internacional de Justiça que condenaram repetidamente a ocupação israelense. O conselheiro destacou que “a tomada forçada dos territórios palestinos não concede soberania à potência ocupante” e sugeriu que os Estados devem agir proativamente para ajudar a terminar com essa situação.
Recentemente, o Irã lançou um ataque aéreo maciço contra Israel, disparando cerca de 200 mísseis balísticos, afirmando que tal ação estava em total conformidade com o direito internacional, caracterizando-a como um exercício do direito de autodefesa. Kadkhodaei argumentou que os ataques israelenses contínuos, somados à inação do Conselho de Segurança da ONU, legitimaram a resposta do Irã.
A retórica do governo iraniano reflete uma posição firme quanto à proteção da soberania nacional, destacando que qualquer tentativa de limitação a esse direito por parte de outras nações seria considerada uma violação do direito internacional. Essa postura agressiva ressalta as crescentes tensões entre Irã e Israel, em um contexto onde os conflitos na região estão longe de uma resolução pacífica.
Com o cenário atual, a comunidade internacional observa de perto as consequências dessa escalada de hostilidades, preocupada com a possibilidade de uma maior desestabilização na região. Kadkhodaei fez um apelo específico para que estados ao redor do mundo reconsiderem seu apoio a Israel, sugerindo que cortar ajuda militar e financeira poderia ser uma maneira eficaz de pressionar por um cessar-fogo. Num contexto de muita volatilidade, o futuro da paz no Oriente Médio continua incerto.