Pezeshkian afirmou que as tentativas de interferência ocidental têm como objetivo obstruir a ascensão do Irã no cenário internacional. “A união do povo é capaz de frustrar conspirações”, declarou, indicando que uma resposta coesa da sociedade iraniana é essencial para enfrentar os desafios impostos por essas nações. Ele defendeu ainda que as expectativas do governo israelense sobre o colapso do regime iraniano, durante um recente conflito, não se concretizaram. “As apostas de Israel no colapso do regime durante a guerra de 12 dias fracassaram”, destacou Pezeshkian, realçando a resiliência do governo.
O presidente também fez questão de afirmar que o Irã conseguirá contornar as sanções econômicas impostas. Ele advertiu que qualquer ataque adicional contra o país terá uma resposta severa, reforçando a disposição das Forças Armadas iranianas. A escalada do conflito começou em junho de 2025, quando Israel realizou ataques aéreos-surpresa contra diversas instalações militares e nucleares, incluindo o controverso complexo de Natanz. Na sequência, o Irã respondeu com lançamentos de mísseis direcionados a alvos militares israelenses, segundo relatos da mídia regional.
Além disso, a escalada do conflito envolveu intervenções dos Estados Unidos, que atacaram três instalações nucleares iranianas, culminando em um ataque retaliatório do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica à base de Al Udeid, localizada no Catar. Essas tensões foram eventualmente seguidas pelo estabelecimento de um cessar-fogo entre Irã e Israel, embora o clima de tensão continue a pairar sobre a região, reforçando um ciclo contínuo de hostilidades e desconfiança. A situação permanece crítica e será observada de perto pela comunidade internacional.







