Essa demonstração de poder militar ocorreu como parte da segunda fase do exercício, que foi planejado para testar e implementar táticas de combate modernas, bem como avaliar a eficiência do armamento recém-desenvolvido e entregue às divisões do IRGC. O míssil BM-450, com um alcance de 200 km, destaca-se entre os armamentos apresentou, ao lado de outros mísseis como o Fath-360 e o Fajr-5, sendo este último projetado para ataques de precisão.
Os exercícios estão inseridos em um contexto de crescente tensão regional, onde o Irã tem buscado reafirmar sua capacidade de defesa diante de potenciais ameaças externas, especialmente de países como os Estados Unidos e Israel. O desenvolvimento de drones kamikaze também reflete a tendência global de modernização militar, onde tecnologias não tripuladas são cada vez mais utilizadas em conflitos armados e operações de guerra.
Durante o evento, as autoridades iranianas reiteraram a importância da autossuficiência em defesa, enfatizando que o país tem trabalhado intensamente para desenvolver suas próprias tecnologias militares. O IRGC, uma das principais instituições militares no Irã, desempenha um papel crucial na segurança nacional e na estratégia de defesa do país, sendo responsável pela implementação de muitas dessas inovações.
A exibição do equipamento militar não apenas serve como um sinal de força, mas também como um componente fundamental da política externa do Irã, que busca demonstrar resiliência e capacidade de resistência frente a pressões internacionais e desafios na região. O “Grande Profeta 19” não apenas ilustra a capacidade militar do Irã, mas também a determinação do país em manter sua soberania e influência no Oriente Médio.