Irã Acusa EUA e Israel de Conspiração para Assassinato do Líder Supremo Ali Khamenei, Enfatizando Tentativas de Desestabilização do Regime

Em uma declaração impactante, o ministro da Inteligência do Irã, Esmaeil Khatib, acusou neste sábado os Estados Unidos e Israel de estarem envolvidos em uma conspiração para assassinato do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Essa acusação surge em um contexto de crescente tensão entre o Irã e as potências ocidentais, e foi divulgada pela agência de notícias estatal ISNA.

Khatib enfatizou que “o inimigo busca atingir o líder supremo, às vezes por meio de tentativas de assassinato, outras vezes através de ações hostis”. Suas declarações não deixaram claro se ele se referia a uma ameaça específica ou a um padrão contínuo de hostilidades dirigidas contra o Irã. Contudo, a linguagem utilizada por Khatib indica um nível elevado de preocupação em relação à segurança do regime iraniano.

Além das acusações contra os Estados Unidos e Israel, o ministro fez um alerta sobre supostas infiltrações dentro de Israel, sugerindo que há uma “epidemia de espionagem” a serviço do Irã em importantes instituições israelenses. Ele citou o caso recente de um oficial da Força Aérea de Israel, que foi preso sob a acusação de estar envolvido em atividades de espionagem a favor de Teerã. Essa afirmação, se confirmada, poderia trazer à tona novas discussões sobre a segurança nacional israelense e a eficácia de suas operações de inteligência.

A retórica de Khatib reflete um clima de desconfiança e tensão entre o Irã e seus principais opositores. As relações entre o Irã, os Estados Unidos e Israel têm se deteriorado nos últimos anos, especialmente após a retirada dos EUA do acordo nuclear em 2018 e o reato de sanções econômicas. As acusações de Khatib apenas intensificam a já acirrada retórica entre essas nações, levantando questões sobre o futuro das relações geopolíticas na região.

A situação atual, marcada por ameaças e acusações mútuas, resulta em um cenário instável que pode ter repercussões significativas, tanto para o Irã quanto para a segurança nacional de seus adversários. Observadores internacionais agora acompanham de perto o desenrolar dessa crise, ansiosos para entender as implicações de tais declarações e como elas podem influenciar as dinâmicas de poder no Oriente Médio.

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