IPC-S da FGV arrefece para 0,65% na segunda quadrissemana de fevereiro, acumulando alta de 3,69% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou um leve arrefecimento, passando de 0,75% para 0,65% na segunda quadrissemana de fevereiro. Este resultado contribui para uma alta acumulada de 3,69% nos últimos 12 meses, contra 3,79% na leitura anterior.

Nesta última apuração, três dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração. As áreas de Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram redução, com destaque para itens como cursos formais, frutas, e artigos de higiene e cuidado pessoal.

Em contrapartida, houve aceleração nos grupos Transportes, Despesas Diversas, Vestuário, Comunicação e Habitação. Esse movimento foi impulsionado por itens como gasolina, serviços bancários, roupas femininas, mensalidade para TV por assinatura, e aluguel residencial.

Dentre as principais influências negativas, destacam-se a passagem aérea, a tarifa de eletricidade residencial, o sabonete, a cebola e os biscoitos. Por outro lado, serviços bancários, batata-inglesa, curso de ensino fundamental, cenoura e curso de ensino superior foram os responsáveis por puxar o índice para cima.

Os dados do IPC-S refletem a dinâmica dos preços dos produtos e serviços mais consumidos pela população, fornecendo um panorama da situação econômica do país. A desaceleração e aceleração em diferentes grupos demonstra a complexidade dos fatores que influenciam a inflação, e aponta para a importância de analisar cada componente individualmente para compreender suas contribuições para a variação do índice.

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