Dentre as oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram aceleração em relação à quadrissemana anterior. Destaque para Habitação, cuja variação passou de -1,32% para -0,96%, e para Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu de 0,16% para 0,27%. No entanto, houve desaceleração em Despesas Diversas (de 1,00% para 0,81%), Alimentação (de 1,17% para 1,12%) e Comunicação (de 0,07% para 0,00%).
Os principais destaques que impulsionaram o avanço do IPC-S foram os aumentos nos preços de cigarros, plano e seguro de saúde, contrafilé, frango em pedaços e costela bovina. Por outro lado, houve contribuições negativas por conta da tarifa de eletricidade residencial, batata-inglesa, aluguel residencial, condomínio residencial e leite longa vida.
É importante ressaltar que a variação dos preços dos alimentos, como hortaliças e legumes, e de serviços essenciais, como a mensalidade para internet, influenciaram diretamente no comportamento do índice. Além disso, a variação nos preços de itens de vestuário, transporte e educação também contribuíram para a evolução do IPC-S.
Com esses dados, fica evidente a pressão inflacionária em alguns setores da economia, o que pode impactar o poder de compra dos consumidores nos próximos meses. É fundamental acompanhar de perto essas variações para entender o cenário econômico vigente e antecipar possíveis impactos nos índices de inflação futuros.