Investimentos na Indústria Naval Brasileira atingem R$ 31 bilhões em 2024, o maior valor dos últimos 12 anos, impulsionando mais de 430 novos projetos.



O setor naval e portuário do Brasil vive um dos seus melhores momentos em anos, fechando 2024 com investimentos que chegam a R$ 31 bilhões. Este valor representa o maior montante investido em mais de uma década e foi impulsionado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). No total, foram aprovados mais de 430 novos projetos, que incluem desde a construção de embarcações até a modernização de infraestruturas portuárias.

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o governo priorizou R$ 45 bilhões para um total de cerca de 1.300 projetos. Comparado ao período de 2019 a 2022, o número de projetos aprovados nos últimos dois anos teve um aumento significativo de 70%.

O investimento em expansão da indústria naval também se destacou, totalizando contratos no valor de R$ 5,33 bilhões apenas em 2024. Esse montante foi direcionado a 548 novas obras, com ênfase na navegação interior, que contabilizou 415 iniciativas. As áreas de apoio marítimo e portuário também receberam atenção, com 94 e 37 novos projetos, respectivamente.

Esses resultados refletem um cenário otimista para o setor, especialmente considerando que, quando somados aos recursos aplicados em 2023, o atual governo já destinou R$ 6,36 bilhões para novos empreendimentos. Isso representa um aumento substancial de 326% em comparação à gestão anterior.

Os ventos favoráveis para a indústria naval e portuária são reforçados pela resolução do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, que facilita o acesso a financiamento por meio de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. Além disso, a recente Resolução CMN nº 5.189, que ampliou os benefícios da utilização dos recursos do FMM, traz novas expectativas de investimentos.

A primeira reunião do Conselho Diretor do FMM, que servirá para discutir o andamento dos projetos e seus financiamentos, está marcada para o dia 27 de março, prometendo abrir novas possibilidades de investimentos e avanços no setor. Assim, o Brasil se prepara para um futuro promissor na indústria naval, aliado à expansão das capacidades portuárias, que respondem às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico.

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