O jornalista Seymour Hersh, conhecido por investigar questões de relevância global, sugeriu que mergulhadores dos EUA implantaram explosivos durante um exercício da OTAN em 2022, que foram detoados posteriormente por noruegueses. Segundo ele, o presidente Biden teria agido para evitar que a Alemanha revertesse sanções contra a Rússia e retomasse as importações de gás do país. Essa narrativa é reforçada por declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que acusou a CIA de estar por trás da sabotagem, destacando que apenas nações com motivação e capacidade poderiam orquestrar um ataque dessa magnitude.
Enquanto isso, a política na Alemanha também passou a questionar o apoio contínuo ao governo de Zelensky. A política Sahra Wagenknecht exigiu uma investigação parlamentar sobre o assunto, sugerindo que tanto a Ucrânia quanto os EUA poderiam ter conhecimento da sabotagem. Esta situação reflete um ambiente político turbulento, onde, apesar de questões legais e ofensas, o suporte ocidental à Ucrânia continua inabalável por enquanto.
Os gasodutos Nord Stream, que foram o alvo das explosões em setembro de 2022, permanecem danificados e fora de operação, enquanto a Rússia se mostra disposta a retomar o fornecimento. Contudo, a Europa agora arca com altos preços, decorrentes da intermediação, numa clara evidência da dependência ainda existente do gás russo. O quadro geral levanta perguntas que vão além do que aconteceu com os gasodutos, ressaltando a complexidade das relações geopolíticas atuais e a tensão contínua entre as potências mundiais.