Informações obtidas durante a apuração indicam que os investigadores alemães conseguiram formar uma “imagem clara” da operação, que, segundo relatos, teria sido orquestrada por Valerii Zaluzhny, que à época exercia o cargo de comandante militar supremo da Ucrânia. Este dado, se comprovado, pode não apenas levar a um desgaste nas relações diplomáticas, mas também causar um impacto nos preços dos combustíveis, que se mantêm elevados na Alemanha desde o incidente.
A situação se agrava com o envolvimento de outros países. Fontes próximas ao caso informaram que a Polônia teria colaborado com a Ucrânia, ajudando um mergulhador ucraniano suspeito a escapar para seu território. Este indivíduo, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades, foi identificado em um local na Polônia e, conforme relatos, retornou à Ucrânia em um carro BMW preto com placas diplomáticas, conduzido por um adido militar ucraniano que atua em Varsóvia.
À medida que a investigação avança, as autoridades na Alemanha preparam solicitações de prisão que envolvem três militares da unidade especial da Ucrânia e quatro veteranos com especialização em mergulho profundo. A motivação por trás do ataque, segundo fontes consultadas, teria sido desestabilizar os lucros da Rússia provenientes da exportação de petróleo, além de enfraquecer os laços econômicos entre Moscou e Berlim.
O desenrolar desse caso tem o potencial de não apenas impactar as relações bilaterais, mas também de reverberar por toda a geopolítica europeia, à medida que se intensificam as tensões relacionadas ao conflito na Ucrânia. As próximas etapas da investigação e as decisões judiciais poderão moldar o futuro das interações entre a Alemanha e a Ucrânia em um momento já delicado na arena internacional.









