Os detalhes do caso revelam que as investigações da Polícia Federal apontam para um possível envolvimento de agentes da Polícia Civil paulista no crime. Relatórios obtidos pelo Metrópoles indicam que a proximidade da data da delação feita por Gritzbach com o assassinato são cruciais para entender a motivação por trás do crime.
A polícia também investigou a relação de policiais do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Até o momento, sete policiais civis foram presos pelo suposto envolvimento na morte do delator. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, acredita que o PCC possa estar por trás do crime, mas não descarta a possibilidade do envolvimento de policiais.
Outra linha de investigação aponta para uma tentativa de extorsão envolvendo o pagamento de quantias milionárias para acobertar o nome de Gritzbach nas investigações de um duplo homicídio. A delação feita pelo corretor de imóveis revelou esquemas de corrupção e suborno envolvendo policiais e criminosos.
Além disso, o caso de Gritzbach envolve uma série de eventos que culminaram na tentativa de homicídio na noite de Natal do ano passado, bem como na suspeita de resetagem de celulares que poderiam conter informações comprometedoras.
Os desdobramentos desse caso envolvendo os policiais civis presos e os empresários suspeitos de envolvimento com o PCC continuam a ser investigados. A trama complexa e cheia de reviravoltas tem mantido a atenção da imprensa e da população de São Paulo, à medida que mais detalhes vão sendo revelados.