Entre os envolvidos, ao menos uma pessoa, uma mulher de 25 anos, precisou ser socorrida após sofrer afogamento de grau 3. Ela foi encaminhada inicialmente ao Hospital Geral do Estado e posteriormente transferida para uma unidade de saúde privada. Detalhes sobre o estado de saúde da vítima não foram divulgados. Relatos indicam que a jangada teria vindo da Barra de São Miguel e que apresentava irregularidades. Segundo Davi França, um marinheiro local, a embarcação não estava equipada com materiais de segurança adequados, como boias circulares, e utilizava coletes inadequados para o tipo de passeio, além de que o responsável pelo barco não possuía habilitação correta para conduzir turistas.
Essas irregularidades foram anteriormente denunciadas à Marinha, que agora investiga o caso. Em nota, a Marinha do Brasil esclareceu que sua equipe de Inspeção Naval foi prontamente enviada à área do naufrágio, localizada cerca de 500 metros da costa, para iniciar investigações e oferecer o suporte necessário. Apesar do incidente, não foi detectada poluição hídrica no mar. Um inquérito será conduzido para determinar as causas e as circunstâncias exatas do acidente, buscando evitar que tragédias semelhantes se repitam no futuro. A comunidade aguarda respostas para entender como essa operação irregular passou despercebida pelas autoridades competentes.