Marcela Valentina, de apenas 21 anos, residia anteriormente em Caruaru, Pernambuco. Usando seu nome social, lutava para afirmar sua identidade em um mundo ainda marcado pela intolerância. Antes do trágico acontecimento, rumores indicavam que Marcela estava em Maceió sem residência fixa, mas ainda não há informações claras sobre quando ela chegou à capital alagoana ou as circunstâncias que a cercavam.
A mãe de Marcela foi às autoridades para fornecer um depoimento emocionalmente carregado, buscando justiça para sua filha. Este é um passo crucial no processo investigativo conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital, que tem a missão de desvendar as circunstâncias do assassinato e encontrar seus responsáveis.
Após os procedimentos legais, o corpo de Marcela será transportado para o Tocantins, onde será sepultado, oferecendo um momento de despedida para os amigos e familiares. Esse crime brutal destaca a urgência de discussão acerca da violência contra pessoas trans, um problema que persiste em diversas esferas da sociedade, exigindo respostas definitivas e efetivas por parte das autoridades e comunidades.
