A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (12), a Operação Transparência para investigar suspeitas de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. Entre os alvos está Mariângela Fialek, ex-assessora técnica da Presidência da Câmara dos Deputados durante a gestão de Arthur Lira (PP-AL) e atualmente lotada na liderança do Progressistas.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Brasília, um deles no gabinete de trabalho de Mariângela na Câmara. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, a pedido da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo as investigações, Mariângela Fialek teria atuado na viabilização de emendas parlamentares e é apontada como peça central na apuração. A PF apura possíveis crimes de peculato, corrupção, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A investigação teve início a partir de depoimentos prestados à Polícia Federal, entre eles o do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que relatou suposta manipulação de recursos vinculados ao chamado “orçamento secreto”. O deputado José Rocha (União-BA), ex-presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, também foi ouvido no curso do inquérito.
O deputado Arthur Lira foi procurado para comentar a operação, mas não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. A assessoria de Mariângela Fialek também foi acionada, sem retorno até o momento.










