Investigação do MPF revela fraudes em matrículas e mau uso de verbas públicas em Ouro Branco, com número de alunos matriculados superior à população.

O Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma investigação sobre possíveis fraudes em matrículas na rede pública de ensino da cidade de Ouro Branco. Os promotores de Justiça responsáveis pela apuração, João de Sá Bomfim Filho, Lucas Sachsida e Kleber Valadares, detectaram uma discrepância entre o número de matrículas e a população do município, o que levantou suspeitas sobre a veracidade dos registros.

De acordo com as denúncias, nas escolas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), foi observado um número de alunos matriculados maior do que o de pessoas efetivamente frequentando as aulas. Isso chamou a atenção dos investigadores, principalmente pelo fato de que Ouro Branco possui cerca de 11.382 habitantes, sendo que foram contabilizadas 4.172 matrículas, correspondendo a 36,65% da população.

Além das possíveis fraudes nas matrículas, a utilização de recursos públicos também está sendo questionada. Um dos pontos levantados foi o gasto de R$319 mil somente na manutenção de mesas e cadeiras no ano passado, levantando dúvidas sobre a efetividade e a transparência na aplicação do dinheiro público.

A investigação do MPF busca esclarecer essas questões e responsabilizar os envolvidos caso sejam comprovadas as irregularidades. A população de Ouro Branco aguarda por respostas e ações concretas para garantir a transparência e a legalidade nas políticas educacionais da cidade. Novos desdobramentos desse caso são aguardados nos próximos dias, enquanto o Ministério Público segue atuando para esclarecer os fatos e garantir a justiça.

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