De acordo com as denúncias, nas escolas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), foi observado um número de alunos matriculados maior do que o de pessoas efetivamente frequentando as aulas. Isso chamou a atenção dos investigadores, principalmente pelo fato de que Ouro Branco possui cerca de 11.382 habitantes, sendo que foram contabilizadas 4.172 matrículas, correspondendo a 36,65% da população.
Além das possíveis fraudes nas matrículas, a utilização de recursos públicos também está sendo questionada. Um dos pontos levantados foi o gasto de R$319 mil somente na manutenção de mesas e cadeiras no ano passado, levantando dúvidas sobre a efetividade e a transparência na aplicação do dinheiro público.
A investigação do MPF busca esclarecer essas questões e responsabilizar os envolvidos caso sejam comprovadas as irregularidades. A população de Ouro Branco aguarda por respostas e ações concretas para garantir a transparência e a legalidade nas políticas educacionais da cidade. Novos desdobramentos desse caso são aguardados nos próximos dias, enquanto o Ministério Público segue atuando para esclarecer os fatos e garantir a justiça.