De acordo com as investigações, os suspeitos criaram uma segunda empresa, em nome de laranjas, para tentar se esquivar de uma dívida de R$ 500 milhões da primeira empresa. Essa prática de usar pessoas em situação de rua como testas de ferro é recorrente em Alagoas, de acordo com o promotor de Justiça Cyro Blatter.
A Operação Circuito Fechado resultou na expedição de 14 mandados de busca e apreensão, dos quais 12 foram cumpridos na manhã desta quarta-feira. Diversos materiais foram apreendidos, incluindo computadores, documentos, veículos e uma quantia em dinheiro. Os investigados já haviam sido alvo de uma investigação da Polícia Federal anos atrás, e agora poderão responder criminalmente por suas ações.
O foco principal da operação foi um supermercado localizado na parte alta de Maceió, administrado pelo mesmo grupo familiar sob suspeita. Além disso, mandados foram cumpridos em uma residência na Ponta Verde. Todo o material apreendido será analisado detalhadamente para embasar uma possível denúncia criminal contra os envolvidos.
A operação faz parte do trabalho do GAESF – Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens, do Ministério Público de Alagoas, e reforça o compromisso das autoridades em combater práticas ilegais que prejudicam a sociedade como um todo. A sociedade alagoana aguarda agora por desdobramentos e punições exemplares para coibir futuras ações criminosas que busquem lesar os cofres públicos.
