Investigação do assassinato do menino João Miguel, de 10 anos, avança com laudos conclusivos do IML e IC da PCDF.

Os Institutos de Criminalística (IC) e de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão empenhados em concluir os últimos laudos que serão fundamentais para o desfecho do inquérito sobre o assassinato do menino João Miguel Silva, de apenas 10 anos. De acordo com informações da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), os investigadores afirmam que o menino foi vítima de asfixia mecânica, porém, há suspeitas de envenenamento ou dopagem prévia antes do ato fatal.

Um dos exames em andamento analisa amostras de água coletadas na residência de Jackson Nunes de Souza, carroceiro de 19 anos, que confessou ter auxiliado no sepultamento do corpo da vítima. Além disso, médicos legistas do IML se depararam com pequenos pontos pretos no estômago de João Miguel, o que despertou a necessidade de investigação e análise minuciosa.

A polícia chegou até o carroceiro após o desaparecimento do menino, que permaneceu cerca de 15 dias sumido antes de ser encontrado sem vida em uma área de mata no setor Lúcio Costa. O carroceiro alegou que sua namorada, uma adolescente de 16 anos, foi a responsável pelo homicídio, em um desfecho trágico motivado pelo desaparecimento de um cavalo que João Miguel teria pego emprestado e não conseguiu devolver.

A Justiça rejeitou o pedido da PCDF para internar a adolescente em uma unidade de medida socioeducativa, o que gerou controvérsias e debates sobre a responsabilidade penal nos casos envolvendo menores de idade. O caso chocou a população local e foi marcado por diversos detalhes assustadores, como o fato de o corpo do menino ter sido encontrado com mãos amarradas, um tecido em volta do pescoço e envolto em um lençol.

Mesmo sendo encontrado em uma fossa, não foi identificada água nos pulmões de João Miguel, eliminando a hipótese de afogamento. Além disso, os investigadores descartaram a ocorrência de abuso sexual no corpo da vítima. As investigações continuam em curso, e a espera pelos laudos finais é aguardada para que o inquérito seja devidamente relatado e o caso possa ser encerrado com justiça para a família enlutada.

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