O ex-integrante do PCC que prestou depoimento foi peça fundamental para a descoberta da existência do plano. Na quarta-feira, oito integrantes do PCC foram condenados pela Justiça Federal no Paraná por participação na tentativa de sequestro.
O motivo por trás do sequestro planejado pelo PCC estaria relacionado às ações de Sergio Moro como ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro. Entre elas, estaria a transferência de líderes da facção para presídios federais e a proibição de visitas íntimas nesses locais.
A cronologia do plano revelou que os criminosos alugaram um apartamento em São Paulo, adquiriram um veículo para ser utilizado no sequestro e buscaram informações detalhadas sobre a rotina e os locais frequentados por Moro e sua família. Até mesmo um cativeiro foi alugado em uma chácara na região metropolitana de Curitiba, visando a concretização do sequestro.
Apesar de todos os preparativos e esforços empregados pelo grupo, a primeira tentativa de sequestro acabou sendo frustrada, levando os criminosos a planejarem uma segunda investida. A recorrência de atividades de logística e monitoramento relacionadas a Moro e seus familiares denotou a persistência da organização criminosa em alcançar seu objetivo.
A operação Sequaz da Polícia Federal resultou na prisão dos integrantes do PCC envolvidos no plano de sequestro, encerrando assim a ameaça contra Sergio Moro. A investigação desse caso complexo revela a ação meticulosa das autoridades para desarticular tentativas de crimes graves e garantir a segurança da sociedade.