Investigação da morte de membro do PCC se concentra na ligação entre namorada da vítima e companheira de suspeito em São Paulo.



A força-tarefa responsável por investigar a morte de Vinícius Gritzbach, inimigo do Primeiro Comando da Capital (PCC), está mergulhando nos detalhes da relação entre a namorada da vítima, Maria Helena Paiva Antunes, e uma suposta companheira de um dos principais suspeitos do crime, o traficante Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Cigarreiro e Bill.

No momento em que Gritzbach foi brutalmente assassinado com tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, Maria Helena estava ao seu lado. O casal estava retornando de uma viagem a Maceió, acompanhados por um segurança.

As investigações revelaram uma conexão frequente entre Maria Helena e “Yaya” via WhatsApp. Ambas são modelos e influencers. No Instagram, Yaya compartilha fotos ostentando artigos de luxo e viagens internacionais, além de possuir uma marca de roupas. Em várias postagens, Maria Helena aparece promovendo os produtos da amiga.

Em agosto, dois meses antes do assassinato, Maria Helena prestou uma homenagem a seu namorado e à melhor amiga em uma publicação nas redes sociais. Ela expressou sua gratidão por tê-los em sua vida e mencionou a felicidade que ambos lhe proporcionavam.

Ainda não se sabe como Maria Helena conheceu Cigarreiro, e ela ainda não foi interrogada pela Polícia Civil. Por sua vez, autoridades ligadas à investigação classificam Cigarreiro como um dos principais traficantes do PCC em São Paulo, com conexões até mesmo com facções rivais, como o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro, no Rio de Janeiro.

Cigarreiro não está oficialmente sendo procurado pela polícia, mas é apontado como parte do núcleo do PCC ligado a Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta. Este último era responsável por uma empresa de ônibus utilizada para lavagem de dinheiro.

Segundo informações, Gritzbach teria desviado uma quantia significativa de dinheiro do PCC destinada a investimentos em criptomoedas, o que teria motivado sua morte. Após o assassinato, ele foi sequestrado e julgado por membros da facção em um centro de treinamento associado ao agente de futebol Tripa, com a participação de Cigarreiro e outros membros do grupo.

Em meio a essas revelações chocantes, as autoridades continuam a desvendar os complexos vínculos entre os envolvidos nesse crime que abalou o submundo do crime organizado em São Paulo.

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