Investigação criminal sobre lavagem de dinheiro envolvendo ex-presidente da CONMEBOL está paralisada há seis anos, denuncia entidade.



Seis anos após a apresentação de uma denúncia bem fundamentada envolvendo operações suspeitas de lavagem de dinheiro, a investigação criminal encontra-se em um impasse preocupante. A denúncia em questão inclui o ex-presidente da CONMEBOL, Nicolás Leoz, e o Banco Atlas S.A., e foi baseada em uma auditoria forense realizada pela própria confederação de futebol.

Apesar da gravidade das acusações e da urgência solicitada pela CONMEBOL à Procuradoria Geral da República, a ação criminal ainda não foi iniciada. Após a abertura de uma investigação criminal e a realização de buscas e apreensões, o Ministério Público acumulou evidências que indicavam a prática de atos ilícitos. No entanto, desde então, houve um silêncio inexplicável por parte do órgão investigador.

A CONMEBOL, na condição de vítima das operações suspeitas, fez um novo apelo à Procuradoria em março deste ano, solicitando que sejam tomadas as medidas necessárias para dar continuidade à investigação. É importante ressaltar que a denúncia inicial foi feita em 2017, o que evidencia a demora e a inércia do sistema judicial diante desse caso.

Diante da falta de avanços e da aparente paralisação da investigação, resta à sociedade e aos envolvidos esperar por uma resposta efetiva das autoridades competentes. As acusações de lavagem de dinheiro e os possíveis envolvimentos de figuras importantes no futebol sul-americano demandam uma resposta enérgica e transparente por parte do sistema de justiça. Espera-se que a pressão da opinião pública e das entidades esportivas possa contribuir para o desfecho desse caso.

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