A perita criminal Adriana Sarmento, responsável pela perícia, explicou que o exame foi dividido em duas etapas. Na primeira, realizada à tarde com o apoio do perito criminal Lincoln Machado, foram encontrados fragmentos de impressões digitais, cabelos e manchas engorduradas no interior do veículo. Os auxiliares de perícia também participaram do procedimento, registrando as evidências por meio de fotografias.
Na segunda etapa do exame, realizada à noite, a equipe de perícia utilizou luminol para detectar vestígios de sangue. Segundo a perita, o resultado foi significativo na produção de provas técnicas para fortalecer o inquérito policial instaurado pela Polícia Civil. A luminescência revelou áreas onde a vítima pode ter sido colocada antes do descarte do corpo, com destaque para os bancos traseiros que apresentaram uma reação intensa, indicando que ali a vítima foi acomodada ensanguentada.
Os exames se estenderam até quase meia-noite, e os policiais científicos trabalharam meticulosamente para acondicionar e relacionar todo o material coletado. Agora, os vestígios serão encaminhados para os laboratórios de perícias internas para exames complementares de genética forense e de papiloscopia forense.
O vigilante Moacir da Silva, de 49 anos, foi encontrado morto carbonizado na zona rural de Rio Largo no dia 21 de setembro. As investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios apontaram a motivação e autoria do crime. Sob o comando da delegada Rosimeire Vieira, uma operação foi deflagrada na última quinta-feira (17) para prender um casal acusado do assassinato, sendo o homem de 29 anos e a mulher de 30 anos. Além das prisões, foram apreendidos diversos itens, incluindo o veículo Fiat Uno que passou por perícia a pedido da delegada.