Investigação busca desvendar finanças do homem que explodiu carga em frente ao STF para elucidar possível cúmplice no ato.



Na noite de quarta-feira, um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, provocou uma explosão em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. As autoridades policiais estão investigando como ele conseguiu o dinheiro para se manter na capital federal, o que pode ser crucial para determinar se agiu sozinho ou recebeu apoio para cometer o ato terrorista. Luiz passou os últimos quatro meses vivendo em uma casa alugada em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local do incidente.

Além da residência, ele também alugou um trailer próximo à Praça dos Três Poderes, onde preparou parte dos artefatos explosivos usados na ação. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, destacou que o posicionamento estratégico do trailer indica um planejamento de longo prazo, o que aumenta a gravidade do caso. Parentes de Luiz afirmaram que ele possui imóveis alugados em Rio do Sul, cidade onde morava anteriormente e chegou a se candidatar a vereador em 2020.

Durante buscas na casa e no trailer alugados por Luiz, as autoridades encontraram material explosivo. Um robô do esquadrão antibombas foi acionado e, ao abrir uma gaveta, ocorreu uma explosão significativa. O diretor-geral afirmou que o uso do robô salvou a vida de policiais que estavam no local. Objetos e documentos apreendidos serão essenciais para as investigações em andamento, incluindo um telefone celular.

Rodrigues também mencionou que já conversaram com a proprietária do imóvel alugado em Ceilândia, mas será necessária uma nova conversa devido ao impacto do incidente. Há indícios de que Luiz planejou a ação a longo prazo, já que esteve em Brasília em ocasiões anteriores, inclusive no início de 2023, conforme relatos de familiares. A Polícia Federal continua a investigar o caso para determinar a extensão do envolvimento de Luiz e se ele esteve associado a atos anteriores.

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