Gritzbach foi brutalmente assassinado com 10 tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro. O corretor já havia sido “condenado à morte” pelo PCC por sua suposta participação no homicídio do líder da facção, conhecido como Cara Preta, e seu motorista, Antônio Corona Neto. O motivo do acerto de contas seria um golpe que Gritzbach teria dado em Cara Preta, desviando parte de um investimento do PCC em criptomoedas.
A força-tarefa montada para investigar o caso aponta que o mandante do crime teria vínculos diretos com Cara Preta. Até o momento, dois suspeitos de envolvimento no homicídio foram identificados como Kauê do Amaral Coelho e Matheus Augusto de Castro Mota, responsáveis por fornecer informações aos atiradores sobre a localização de Gritzbach no aeroporto.
Além dos membros do PCC, a investigação também se estende a policiais militares e civis que estavam no local no momento do assassinato. O afastamento de oito policiais militares que estavam próximos ao aeroporto no momento do crime levanta ainda mais questões sobre a possível cumplicidade das forças de segurança no caso.
As suspeitas em relação aos policiais civis se concentram em agentes mencionados por Gritzbach em sua delação premiada ao Ministério Público de São Paulo. O corretor acusou policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de extorsão, alegando que eles tentaram protegê-lo das investigações sobre o homicídio de Cara Preta em troca de dinheiro.
Com as investigações avançando e novos detalhes emergindo, o desfecho do caso Vinícius Gritzbach continua a gerar repercussões dentro e fora do mundo do crime organizado.
