Segundo o relatório policial, há indícios de que o avião foi utilizado para fins de lavagem de dinheiro, bem como há suspeitas de que Gusttavo Lima tenha colaborado com indivíduos foragidos. A decisão de prender o cantor foi tomada com base nessas supostas evidências.
A investigação aponta que a Balada Eventos vendeu um avião modelo Cessna 560 XLS para a J. M. J. Participações LTDA, empresa que estaria ligada ao esquema ilegal e à casa de apostas Esportes da Sorte. O valor estimado da aeronave é de US$ 7 milhões. Além disso, o grupo criminoso teria utilizado três aeronaves no total, incluindo um helicóptero, para realizar operações de lavagem de dinheiro.
A defesa de Gusttavo Lima se pronunciou, negando as acusações e afirmando que irá tomar todas as medidas legais necessárias para provar a inocência do cantor. A polícia sustenta que José André da Rocha Neto e sua esposa viajaram para os Estados Unidos com a aeronave PR-TEN, sem declará-la, o que configuraria mais um ato de lavagem de dinheiro.
Apesar das alegações da defesa de Gusttavo Lima, a Justiça de Pernambuco argumenta que há indícios concretos de que o cantor teria dado abrigo a foragidos e colaborado com atividades ilegais. A investigação segue em andamento, e novos desdobramentos podem surgir no decorrer do processo.