Segundo informações obtidas através de uma colaboração premiada, as autoridades concluíram que o atentado foi forjado e organizado por indivíduos próximos a José Aprígio, candidato à reeleição na época do incidente. Os três ex-secretários investigados foram alvos de mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de computadores, celulares, armas, munições e uma grande quantia em dinheiro na residência do ex-prefeito.
Além dos ex-secretários, quatro testemunhas que estavam presentes no veículo no momento do atentado também estão sendo investigadas, juntamente com dois interlocutores suspeitos de facilitar a comunicação entre os mandantes e os executores. Os autores materiais do crime já foram identificados, com um deles preso e os outros dois foragidos.
Os investigadores também estão de olho em Christian Lima Silva, sobrinho-neto de Aprígio, que já teria participado de uma armação semelhante no passado. Até o momento, não há evidências que liguem o ex-prefeito diretamente ao atentado. Em nota, seu advogado afirmou que ele foi vítima de um ataque violento no qual por sorte sobreviveu, e que o dinheiro encontrado em sua casa é de origem legal e devidamente declarado.
A polícia e o Gaeco cumpriram diversos mandados e prisões temporárias em relação ao caso, evidenciando a gravidade da situação. A investigação continua em andamento, e as autoridades esperam esclarecer totalmente o caso e responsabilizar todos os envolvidos.