Segundo fontes da PF, os sete investigados que decidiram falar em seus depoimentos incluem o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins, e outros nomes importantes como o presidente do PL Valdemar da Costa Neto e o ex-assessor Tércio Arnaud. Os depoimentos foram marcados para ocorrer simultaneamente em diversas localidades, com destaque para Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
Todos os envolvidos foram alvos da Operação Tempus Veritatis, que teve início há duas semanas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. De acordo com as investigações da PF, o grupo em questão teria se organizado em núcleos para promover a disseminação de fraudes nas eleições presidenciais de 2022, visando justificar uma intervenção militar antes mesmo da realização do pleito.
A defesa de Bolsonaro tentou evitar a ida do ex-presidente à PF, alegando falta de acesso às investigações. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido, mantendo a necessidade do comparecimento do ex-presidente para prestar esclarecimentos. A operação continua em andamento, com desdobramentos ainda a serem acompanhados de perto pela sociedade e pelas autoridades competentes.