No início da audiência, Cid também destacou que estava plenamente ciente de suas declarações e que cada informação prestada era corroborada pela delação premiada que ele havia firmado com a Polícia Federal. Essa delação é considerada um dos pilares das investigações em curso, e seu conteúdo é crucial para a apuração de responsabilidades sobre os eventos que cercaram a transição de governo. Ao afirmar que tudo o que declarou era verdadeiro, Cid assumiu uma postura firme, o que pode ter repercussões significativas para a situação política do país.
O interrogatório, que ocorreu em um ambiente formal e tenso, trouxe à tona não apenas os detalhes do suposto plano de Bolsonaro, mas também levantou questões sobre a condução das investigações e o papel dos envolvidos. A segurança e a integridade das instituições democráticas brasileiras estão em debate, e as revelações feitas por Cid podem intensificar a pressão sobre antigos aliados de Bolsonaro e sobre o próprio ex-presidente, que já enfrenta diversas investigações.
Os trabalhos no STF continuarão na próxima terça-feira, dia 10, com o depoimento do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier. A expectativa é alta em relação a esse novo interrogatório, na medida em que se espera que mais informações relevantes sejam reveladas. A sociedade acompanhará de perto qualquer nova informação que possa surgir, dada a gravidade dos temas tratados e o impacto que eles podem ter na política nacional.