Segundo a profissional, que alega ter sido escalada pela empresa para atuar na transmissão do encontro, ela foi expulsa do local sem justificativa assim que chegou. No entanto, a Secom nega essa versão e alega que Brenda tentou tumultuar a cerimônia, o que levou à sua retirada do evento. A secretaria afirma que a intérprete já havia causado problemas durante sua atuação na Presidência da República em ocasiões anteriores.
Brenda Rodrigues, em entrevista ao GLOBO, se sentiu humilhada e afirmou estar sendo alvo de perseguição por parte do governo. Ela argumenta que estava devidamente identificada, com autorização prévia e que a empresa para a qual trabalha não havia dispensado seu serviço. A intérprete recebeu apoio de Fabiano Guimarães, antigo intérprete de Libras do ex-presidente Jair Bolsonaro, que criticou a postura do governo Lula em relação à inclusão.
Em nota, a Secom afirmou que a presença de Brenda era desnecessária no evento e que a profissional já havia sido comunicada anteriormente sobre sua impossibilidade de participar de atividades na Presidência. A secretaria alega que a intérprete foi informada de que não precisariam mais de seus serviços naquela noite, mas Brenda argumenta que precisava permanecer no local para receber pelas horas de trabalho.
A polêmica envolvendo a intérprete de Libras e a Secom levantou discussões sobre a importância da inclusão e o tratamento dado aos profissionais dessa área. A situação evidenciou divergências e desentendimentos que marcam o cenário político atual, envolvendo questões de acessibilidade e respeito aos trabalhadores.