Em meio a esse contexto conturbado, uma operação policial foi conduzida para prender mercenários acusados de planejar o assassinato do presidente Nicolás Maduro. Além disso, surgiu um documento em que o opositor González acata a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, ratificando a reeleição de Maduro.
Para tentar fortalecer sua posição no cenário internacional, o governo venezuelano tem buscado apoio de aliados imunes à influência dos EUA, além de negociar com representantes das Nações Unidas. Recentemente, o presidente Maduro se reuniu com o coordenador residente da ONU na Venezuela, Gianluca Rampolla del Tindaro, para discutir sobre a conspiração promovida contra o país a partir do território estadunidense.
Por outro lado, a Venezuela também tem estreitado laços com países como Rússia, Guiné Bissau e Colômbia, visando ampliar suas relações diplomáticas. No entanto, apesar dos esforços do governo venezuelano, analistas acreditam que o país se encontra em um momento de maior isolamento internacional após a saída de González, sendo economicamente dependente dos EUA.
A situação política na Venezuela se torna ainda mais complexa com a divulgação de uma carta em que González reconhece a vitória de Maduro, mesmo não concordando com a decisão do TSJ. Enquanto isso, o governo venezuelano denuncia tentativas de desestabilização política e nega as acusações de violação dos direitos humanos feitas por organismos internacionais.
Em meio a esse cenário de incertezas e pressões externas, a Venezuela segue em busca de soluções para lidar com os desafios políticos e econômicos que a cercam, enquanto tenta manter sua soberania e estabilidade interna.