INTERNACIONAL – Turista Brasileira Perdida em Vulcão na Indonésia é Encontrada; Família Critica Atrasos no Resgate e Pede Agilidade às Autoridades

Na manhã desta segunda-feira, 23 de outubro, a turista brasileira Juliana Marins foi encontrada após ter se acidentado na cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia. A localização de Juliana foi possível graças ao uso de um drone equipado com sensor térmico, que auxiliou as equipes de resgate na busca. O horário da descoberta foi às 7h05, no horário local, ou 20h05 do domingo, no Brasil.

Juliana, que caminhava por uma trilha que borda a cratera do Rinjani, caiu em um penhasco no sábado, dia 21. As informações oficiais indicam que ela estava a cerca de 500 metros do local da queda, na região conhecida como Cemara Nunggal. Contudo, o terceiro dia de busca e resgate foi interrompido na noite de segunda-feira devido a condições climáticas adversas, conforme comunicado da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas). Para continuar os esforços de resgate, um helicóptero deverá ser enviado na manhã de terça-feira, novamente com a equipe especializada.

A situação tem gerado apreensão e críticas por parte da família de Juliana. Mariana Marins, irmã da turista, expressou sua esperança de que a irmã seja resgatada em breve, mas também demonstrou insatisfação com o andamento do resgate. Mariana declarou que as autoridades indonésias estavam prestando informações contraditórias e criticou a lentidão dos esforços de resgate, citando que, no primeiro dia, a equipe levou 17 horas para chegar ao local, dez horas além do previsto. A irmã ressaltou a preocupação com a falta de alimentação e abrigo para Juliana, destacando que ela estava sozinha e sem recursos.

Adicionalmente, a família confia na ajuda de um alpinista experiente, que já estaria a caminho do ponto onde Juliana caiu, tentando realizar o resgate antes da chegada da equipe oficial. Mariana também criticou o guia do grupo de turistas que estava com Juliana, relatando que ele permitiu que sua irmã ficasse para trás durante a trilha. Para ela, a situação é ainda mais frustrante devido às condições desafiadoras da trilha e à falta de preparação do grupo.

Diante da gravidade da situação, Mariana fez um apelo ao governo brasileiro, pedindo que intervenha junto às autoridades indonésias para acelerar o resgate da irmã. “Precisamos de agilidade. O que Juliana mais precisa agora é de velocidade, pois o tempo é essencial”, enfatizou. Este caso ressalta não apenas os perigos de atividades em áreas de montanha, mas também a importância de planejamento e cuidados adequados em expedições turísticas.