Os peritos também esclareceram que, após o início da hemorragia, Juliana faleceu em um intervalo de tempo inferior a 20 minutos. A equipe médica que conduziu os estudos descartou a possibilidade de morte por hipotermia, uma vez que não foram identificados sinais de lesões nos tecidos, especialmente nos dedos. Embora os resultados da autópsia não sejam definitivos, com a inclusão de testes toxicológicos ainda pendentes, o resultado final é esperado para as próximas duas semanas.
Juliana estava realizando uma trilha na famosa cratera do vulcão quando, infelizmente, caiu em uma zona de difícil acesso. Segundo relatos, a turista sobreviveu por um período de três a quatro dias após o acidente, aguardando o socorro, mas ao serem encontrados, já estava sem vida.
A situação trouxe à tona o sofrimento da família. Na noite de quinta-feira, 26 de outubro, horário de Brasília, Manoel Marins, o pai de Juliana, comunicou que ainda se encontrava em Lombok, aguardando o atestado de óbito para providenciar o retorno do corpo da filha ao Brasil.
Em resposta à tragédia, o governo brasileiro se mobilizou para apoiar a família. Na sexta-feira, 27 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou publicamente, por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União, que o governo arcará com os custos do translado do corpo de Juliana. Em uma postagem no Instagram, Lula destacou a importância de garantir que a família recebesse todo o apoio necessário nesse momento doloroso e que o translado fosse feito para que os entes queridos pudessem se despedir da jovem com o carinho que merece.