De acordo com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, o incidente ocorreu na madrugada do último sábado, quando Juliana caiu de uma borda da cratera. A complexidade para iniciar as operações de resgate foi exacerbada por uma série de fatores. Inicialmente, um membro do grupo ao qual Juliana pertenceu precisou descer até um posto de atendimento, uma jornada que levou várias horas. Somente após isso as equipes de salvamento puderam ser mobilizadas, o que causou um atraso significativo nas buscas.
Durante os dois primeiros dias de busca, drones equipados com tecnologia de sensores térmicos não conseguiram localizar a brasileira. Foi apenas na manhã de segunda-feira que a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, cuja temperatura corporal indicava que ela estava viva, mas imóvel.
Nesta terça-feira, as operações foram intensificadas com o envio de um helicóptero à região, trazendo uma equipe especial da Basarna para apoiar os esforços de resgate. Contudo, as condições climáticas adversas e o terreno desafiador têm dificultado a abordagem da área onde Juliana está presa. A profundidade em que ela se encontra, aproximadamente 500 metros abaixo da borda da cratera, representa um obstáculo adicional, complicando o uso de cordas para um resgate seguro.
Apesar das dificuldades enfrentadas, as equipes de resgate permanecem determinadas a encontrar uma maneira de resgatar Juliana, que tem gerado uma mobilização significativa, tanto por parte das autoridades locais quanto de sua família e amigos, que aguardam ansiosamente por notícias. O caso ressalta não apenas os perigos associados ao turismo em áreas de risco, mas também a coragem e a resiliência das equipes de busca diante das adversidades.